Fazer viagens para Europa continua sendo o sonho dourado de muitos brasileiros, mas, em tempos de euro alto e destinos lotados, a realidade muitas vezes frustra as expectativas. Enquanto cidades como Paris, Roma e Barcelona disputam a atenção (e o orçamento) dos turistas, um país quase desconhecido da maioria dos viajantes surge como uma alternativa inteligente — e surpreendentemente acessível.
Pouco se fala sobre a Moldávia, mas talvez esse seja o maior erro de quem planeja viajar com economia. Escondido entre a Romênia e a Ucrânia, esse pequeno país do Leste Europeu entrega uma Europa autêntica, sem multidões, com gastronomia marcante, vinhos premiados e preços que parecem ter parado no tempo. Em 2025, ela se consolidou como o país mais barato para visitar na Europa, e não por acaso.
Onde fica a Moldávia — e por que tão poucos a conhecem?
A Moldávia é um pequeno país do Leste Europeu, situado entre a Romênia e a Ucrânia. Com pouco mais de 2,5 milhões de habitantes e um passado marcado por ocupações soviéticas, a Moldávia carrega uma herança cultural única, refletida em suas construções, costumes e vinhos — sim, vinhos: o país abriga algumas das maiores vinícolas subterrâneas do mundo.
Por ser um dos países menos visitados da Europa, a Moldávia oferece ao turista uma experiência genuína, longe das multidões e do turismo de massa. Em 2024, o número de visitantes ficou abaixo de 160 mil — número insignificante se comparado aos mais de 30 milhões que visitaram a França no mesmo período.
Mas é justamente essa ausência de popularidade que torna a Moldávia tão atraente para quem busca economia, originalidade e um roteiro fora do comum.
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Por que a Moldávia é o país mais barato para visitar na Europa?
Viajar para a Moldávia é surpreendentemente acessível. Com a moeda local (leu moldavo) muito desvalorizada em relação ao euro, os preços de alimentação, transporte, hospedagem e atrações são significativamente mais baixos do que na média europeia.
Veja alguns exemplos reais de preços em 2025:
- Hospedagem: hotéis 3 estrelas em Chișinău, a capital, custam a partir de R$ 130 a diária
- Refeições completas: menos de R$ 30 por pessoa em restaurantes locais
- Transporte público: menos de R$ 2 por trajeto
- Entrada em museus e atrações culturais: em média, R$ 5 a R$ 10
Além disso, muitas atrações ao ar livre — como parques, vinhedos e vilarejos históricos — são gratuitas ou cobram valores simbólicos. Essa realidade permite explorar o país com um orçamento muito menor do que em qualquer outro ponto turístico da Europa.
Dicas práticas para quem quer viajar barato para a Europa com foco na Moldávia
Se você está planejando viagens para Europa e quer incluir a Moldávia no seu roteiro, aqui vão algumas dicas práticas para maximizar a economia:
1. Passagens aéreas com milhas ou voos alternativos
As companhias aéreas não operam voos diretos do Brasil para a Moldávia, mas é possível encontrar voos baratos via Istambul, Bucareste ou Viena, com conexões curtas. Use aplicativos como Melhores Destinos para monitorar alertas de promoções relâmpago e aproveite programas de milhas e cartões com acúmulo acelerado de pontos.
Avaliação:
★★★★★ (4.4/5)Instalações:
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2. Hospedagem econômica, mas com conforto
A capital Chișinău conta com hotéis boutique e hostels bem avaliados por preços muito acessíveis. Considere também o aluguel por temporada via plataformas como Booking e Airbnb.
3. Seguro viagem é essencial
Por mais barato que o destino seja, nunca viaje sem seguro de viagem. Utilize comparadores como Seguros Promo para encontrar opções econômicas com cobertura médica, bagagem e cancelamentos — exigência básica na maioria dos países europeus.
4. Cartões de crédito e câmbio
Cartões internacionais com isenção de IOF e cashback estão se tornando cada vez mais vantajosos para turistas. Plataformas como Wise e Nomad também são ótimas opções para realizar câmbio digital com taxas reduzidas.
5. Explore os arredores: Transnístria, Orheiul Vechi e Cricova
Inclua no seu roteiro lugares surpreendentes, como:
- Transnístria: região separatista com estilo soviético congelado no tempo
- Orheiul Vechi: sítio arqueológico com mosteiros escavados nas montanhas
- Vinícolas Cricova e Mileștii Mici: verdadeiras cidades subterrâneas com túneis de vinho que somam mais de 200 km
Oportunidade real para mochileiros e viajantes econômicos
A Moldávia representa uma janela rara para quem quer fazer viagens internacionais gastando pouco. Em tempos de alta do euro e inflação nos destinos clássicos da Europa, o país se posiciona como uma opção viável para quem valoriza cultura, autenticidade e preço justo.
Muitos viajantes que passaram pela região relatam que a Moldávia os surpreendeu positivamente — seja pela hospitalidade dos moradores, pelos cenários naturais ainda intocados ou pelo sabor da culinária moldava, rica em influências romenas, russas e ucranianas.
Conclusão
A Europa não precisa ser sinônimo de gastos excessivos. A Moldávia está aí para provar que é possível conhecer um destino europeu autêntico, culturalmente rico e extremamente acessível. Se você sonha em cruzar o Atlântico sem estourar o orçamento, considere incluir esse pequeno país no seu planejamento. Seu bolso — e sua curiosidade — vão agradecer.
Compartilhe este artigo com aquele amigo que ama descobrir lugares novos e avise: a Europa tem muito mais do que os roteiros clichês.
FAQ – Perguntas frequentes
1. A Moldávia é segura para turistas?
Sim. Apesar de sua localização geográfica delicada, o país é considerado seguro para turistas. Recomenda-se os cuidados normais de qualquer viagem internacional.
2. É necessário visto para brasileiros?
Não. Brasileiros podem entrar na Moldávia como turistas por até 90 dias sem visto.
3. Qual é a melhor época para visitar a Moldávia?
A primavera (abril a junho) e o outono (setembro e outubro) são ideais, com temperaturas agradáveis e vinhedos em plena atividade.
4. A Moldávia é parte da União Europeia?
Não. Mas possui acordos de cooperação e livre circulação com países europeus vizinhos.
5. Posso combinar a Moldávia com outros países?
Sim. Muitos viajantes combinam a Moldávia com a Romênia e a Ucrânia, criando roteiros únicos pelo Leste Europeu.